Trump apresenta antiviral que pode vencer vírus chinês



Presidente americano diz que a hidroxicloroquina, usada em casos de malária, tem bons resultados contra o COVID-19. Laboratório brasileiro confirma eficácia da droga
Em pronunciamento nesta quinta-feira (19), o presidente americano Donald Trump falou para o mundo de um remédio antiviral potencialmente eficaz contra o vírus chinês (COVID-19). Trata-se da hidroxicloroquina, remédio geralmente utilizado em casos agudos de malária. Segundo o republicano, os resultados prévios dos testes com este fármaco no tratamento dos infectados são “promissores”.
Embora esteja na fase inicial de pesquisa, algumas empresas da indústria farmacêutica, como a brasileira Aspen, já se pronunciaram entusiasticamente sobre os efeitos positivos da droga no combate aos efeitos do vírus chinês. 
Em um documento assinado pelo Dr. Caio Gonçalves de Souza, gerente médico da Aspen, explica-se que artigos datando de 2004 já anotavam a eficácia da cloroquina e hidroxicloroquina contra o SARS (doença respiratória aguda surgida na China em 2002).

Outro artigo mencionado no documento da Aspen, elaborado por pesquisadores chineses em 2020 e publicado pela conceituada revista científica Nature, já durante a epidemia do novo coronavírus, mostra que a hidroxicloroquina atuou eficazmente como inibidor do Sars-Cov-2 (in vitro, ou seja, em laboratório). 
Mais tarde, um estudo do Instituto Mediterrâneo de Infecção de Marselha, na França, publicado no periódico científico International Journal of Antimicrobial Agents, tendo analisado 20 pacientes comprovadamente infectados pelo vírus chinês, mostrou que a ministração da hidroxicloroquina reduziu a carga viral dos pacientes depois de 6 dias de tratamento. 
Testes na Itália também computaram resultados satisfatórios. 
No Brasil, a hidroxicloroquina é vendida, por exemplo, sob os nomes de Reuquinol e Plaquinol. Em uma pesquisa nas principais redes de farmácia que vendem seus produtos pela internet, vê-se, porém, que já há uma indisponibilidade do produto, indicando uma alta na demanda desencadeada, provavelmente, pelo discurso de Trump. 
Até agora, o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, não se pronunciou sobre a utilização da hidroxicloroquina para o combate à epidemia do vírus chinês aqui no Brasil.
Mesmo assim, o medicamento rapidamente desapareceu das prateleiras das farmácias. Demanda altísssima. 

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