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Psicóloga é cassada por Conselho após falar contra a ideologia de gênero

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A psicóloga de Santa Catarina, Patrícia de Sousa Teixeira, inscrita no CRP-12/06777, foi processada e teve o seu registro profissional cassado pelo Conselho Regional de Psicologia do seu estado (12º região), após participar de uma gravação onde aparece a favor da “família tradicional” e contra a ideologia de gênero. 


O processo mostra uma absurda contradição nos argumentos apresentados pelo CRP-12, em especial o relator do processo, contra a psicóloga. Isso, porque, se tais “argumentos” devem ser suficientes para cassar o registro profissional, o próximo cassado deverá ser o da psicóloga Ana Mercês Bahia Bock.


O processo contra Patrícia Teixeira vem se arrastando desde 2015, quando um vídeo onde a psicóloga aparece falando contra a ideologia de gênero e em defesa da família tradicional foi divulgado nas redes sociais, na intenção de combater um projeto de lei estadual que pretendia abordar questões de gênero nas escolas públicas.

O vídeo é a peça chave do processo. Ele, segundo o parecer “técnico”, é o motivo da cassação da psicóloga. 


O vídeo foi divulgado em 2015 e posteriormente encaminhado (como denúncia) pela Comissão de Orientação e Fiscalização do CRP-12. A autarquia, por sua vez, entendeu que a psicóloga teria violado o Código de Ética profissional por se posicionar publicamente de forma “preconceituosa”.


Abaixo, segue a transcrição da fala de Patrícia Teixeira divulgada no vídeo, que segundo o CRP-12 justificou a sua cassação:
“Você já ouviu falar em ideologia de gênero? Sabe do que se trata? Essa ideologia diz que às crianças não nascem menino e menina, mas devem escolher essa opção ao longo das experiências em sociedade. Tal medida desconsidera até mesmo as diferenças anatômicas do corpo masculino e feminino, afirmando que a criança deve ser criada como neutra, e escolher ela mesma o seu gênero.
Uma das coisas que essa ideologia ignora, é que às crianças até certa fase da vida precisam de referenciais sólidos para que vivam a plenitude do gênero com o qual foram criadas. Cores, brinquedos, roupas e até mesmo o banheiro que usam informam sobre o seu gênero.

A ideologia de gênero, no entanto, contraria estas e outras necessidades, e atribui à escola a responsabilidade de pregar essa neutralidade, anulando, assim, o papel dos pais, os principais responsáveis por transmitir tais referenciais.
Sabemos que a orientação sexual de um adulto faz parte do seu exercício do livre arbítrio, mas suprimir informações na fase da infância é um grande empecilho para que a escolha seja clara, o que é um confronto à família tradicional, ferindo e muito o real livre arbítrio”.
A psicóloga Patrícia Teixeira não falou absolutamente nada diferente do que diversos especialistas no - mundo inteiro - também já falam, há anos. Isto é, que a ideologia de gênero é real e uma ameaça para a sociedade, uma vez que ela despreza a realidade biológica da sexualidade humana, e que por consequência contraria o que se entende por "família tradicional".

A família tradicional aqui, certamente, diz respeito a constituição familiar heteronormativa, referindo-se ao quesito biológico. Nesse aspecto, Patrícia Teixeira também está correta, pois diferentemente da homossexualidade, a heterossexualidade é um padrão biológico pré-ordenado e não - apenas - uma construção cultural, como alguns querem fazer pensar. Quem nos assegura disso é a ciência.

Cantor Ray Sabino

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