Cultura

'O Grinch': versão animada do conto natalino chega aos cinemas


ONatal está chegando, o que significa que todas as pessoas estão felizes e sorridentes no aguardo da época mais iluminada do ano, não é mesmo? Bem, não para ele. Em O Grinch, a criatura verde e ranzinza está de volta para trazer às telonas novamente uma das histórias mais tradicionais dos Estados Unidos.
A animação, produzida pelo estúdio Illumination (o mesmo de Minions), e dirigida por Yarrow Cheney, conta a história do povoado de Quemlândia, onde todos os seus moradores são totalmente fascinados pela festa. Com direito a pinheiro gigante, muito pisca-pisca e decoração natalina, todos estão animados – com exceção do peludo rabugento que observa tudo do alto da montanha em que mora com seu fiel cachorrinho, Max.
Ao contrário da criatura, uma menina está muito animada para a data. Cindy Lou é moradora da cidade e não vê a hora da noite especial chegar para fazer um pedido especial ao Papai Noel: ela quer mais tempo livre para sua mãe, que trabalha bastante e sofre para cuidar sozinha dela e de seus dois irmãos gêmeos, ainda bebês.
Cindy Lou e Max fazem parte de 'O Grinch' (Foto: Divulgação)
Certo dia (e já no auge do seu mau-humor), o Grinch decide acabar com a festa de todos e “roubar” o Natal. A ideia é roubar todos os presentes e toda a decoração da cidade. Mas, quando seu caminho se cruza com o da garotinha, a vida dos dois muda totalmente.
A animação relembra bastante o filme original estrelado por Jim Carrey (e outros atores de carne e osso), lançado em 2000. Apesar da nova versão não ter nada que a faça ser uma mega produção, as cenas tiram boas gargalhadas não apenas das crianças, mas também de muita gente grande por ai. É impossível assistir ao desenho sem achá-lo, pelo menos, "fofinho". 
Vale dizer que na versão original, em inglês, a voz do protagonista fica por conta de Benedict Cumberbatch, o Dr. Estranho dos filmes da Marvel. Já na dublagem brasileira, Lázaro Ramos é o responsável por dublar o peludo – e se sai muito bem na missão, com um sotaque carregado e bastante cômico.
“O Grinch” estreia em todos os cinemas do Brasil nesta quinta-feira (8). Confira o trailer:
*Com edição de Thiago Tanji
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Música pop japonesa dos anos 80 vira hit graças ao algoritmo do YouTube 

Com mais de 20 milhões de visualizações, a canção Plastic Love, de Mariya Takeuchi, era desconhecida até pouco tempo atrás

PLASTIC LOVE, DE MARIYA TAKEUCHI, VIROU SUCESSO INTERNACIONAL APÓS VIRALIZAR NO YOUTUBE (FOTO: DIVULGAÇÃO)


Se você gosta de navegar no YouTube para ouvir música, especialmente hits dos anos 1980 ou clássicos da era disco, certamente já se deparou com "Plastic Love", de Marina Takeuchi.



Lançada em 1985 no Japão, ela era desconhecida no restante do mundo até poucos anos atrás, quando alcançou uma grande popularidade no YouTube. Agora, além de ultrapassar 20 milhões de visualizações, a música cada vez mais integra playlists pessoais — e atraiu perguntas sobre sua origem.
Há poucos meses, um youtuber chamado Stevem, que fala sobre animação e música japonesa, fez questão de explicar.



Trata-se de uma canção icônica do city pop, um gênero musical que surgiu com o boom econômico do Japão entre os anos 1970 e 1980. A ideia era refletir um país novo, moderno e brilhante. Considerando que o Japão não tinha um exército — com o final da Segunda Guerra Mundial, a Constituição do país previu que as Forças Armadas atuariam apenas como um serviço de autodefesa e que os Estados Unidos colocariam seu poder militar à disposição caso necessário — muito do dinheiro antes investido no exército foi voltado para a tecnologia. Fitas cassetes, walkmans, videogames, entre outros, passaram a fazer parte do dia a dia dos japoneses.
A trilha sonora para esse estilo de vida cosmopolita combinou elementos new wave, pop, disco e jazz, e Mariya Takeuchi foi uma das principais expoentes do novo gênero musical. "Plastic Love" é uma das suas canções mais famosas e fala sobre coração partido, com críticas sobre o que as pessoas fazem para preencher a solidão e a angústia — como se jogar nas compras esperando que objetos possam fazê-las se sentir melhor e evitando, assim, lidar com as próprias questões.

Plastic Love apareceu pela primeira vez no disco Variety (Foto: Divulgação)
Sem julgar os méritos musicais de Plastic Love (o portal Noisey a considerou a melhor música pop do mundo), foi graças a entusiastas do pop japonês, que compartilharam a música no YouTube, que ela ganhou relevância mundial. A cantora, hoje com 63 anos, continua na ativa, e já lançou 12 álbuns, superando 16 milhões de vendas em 2009. O mais recente, Trad, foi lançado em 2014.
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