‘Segundo Sol’ faz apologia ao incesto ao mostrar relação entre sobrinha e tio



A novela Segundo Sol fez apologia ao incesto ao levar ao ar, na noite da última quarta-feira, 07 de novembro, uma cena de sexo entre sobrinha e tio. Afeita a polêmicas, a trama de João Emanuel Carneiro já havia ocupado manchetes anteriormente por inspirar uma jovem no assassinato da própria mãe.
Os personagens Karola (Deborah Secco) e Remy (Vladimir Brichta) vinham mantendo relação ao longo da novela, e na última segunda-feira, 05 de novembro, a novela mostrou a revelação de que eles são parentes. Dulce (Renata Sorrah) contou a Karola que ela é filha de Laureta (Adriana Esteves), e, portanto, sobrinha de Remy.

Ainda assim, após a revelação da relação de parentesco, a personagem Karola decidiu ir para a cama com o próprio tio. A cena mostrou os dois tramando a tomada do bordel que é comandado pela mãe biológica de Karola.
Na estória de Segundo Sol, Karola foi deixada no orfanato quando ainda criança, mas na adolescência ela foi resgatada pela mãe, que já era cafetina, e começou a se prostituir por influência dela.
O enredo da novela, com glamorização da prostituição e relativização ao incesto, também se propôs a difundir crenças e costumes ligados às religiões afro-brasileiras, por ser ambientada na Bahia.

Crime

Uma mulher foi acusada de matar a mãe imitando um assassinato da novela da TV Globo. O crime teria sido cometido no dia 02 de outubro, horas depois da exibição do crime fictício no folhetim.
Paloma Botelho de Vasconcelos, 21 anos, teria matado a própria mãe, a empresária Dircelene Botelho, de acordo com informações obtidas pelos investigadores da Polícia Civil. A inspiração para o crime teria sido a cena em que a vilã Laureta (Adriana Esteves) mata o capanga Galdino (Narcival Rubens) com uma injeção de ar.
O crime foi registrado na cidade de Petrópolis, interior do Rio de Janeiro, e inicialmente, ninguém na região desconfiou de um assassinato. A empresária foi sepultada normalmente, com médicos e familiares acreditando que ela tivesse sofrido uma morte natural.
Porém, o padrasto da acusada, Manuel da Silva, 68 anos, havia instalado um circuito interno de televisão dentro de sua casa, pois desconfiava que estava sendo roubado. Dois dias após o sepultamento, ele foi conferir as imagens das câmeras e descobriu que sua mulher foi torturada e morta por Paloma, que teve ajuda do namorado, Gabriel Neves, 26 anos.

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